Por José Ricardo Castro

Amizade cinquentenária

São 46 anos de graduação com 50 anos de amizade e vínculos firmados na atividade acadêmica que, com o passar dos anos, se mantêm fortes e coesos. Os graduados na Faculdade de Medicina Veterinária da UFPel, em 1977, tiveram encontro de emoções e alegrias no dia 16, com almoço no Caça e Pesca. Com os quatro anos do curso, chegaram ao cinquentenário dos primeiros contatos e convivência. Todos prontos para comemorar os próximos anos e chegar ao Jubileu de Ouro da formatura. Na foto, da esquerda para a direita, estão os médicos veterinários Gilberto Garcias, Luiz Renato Reis, Ana Lúcia Schild, Mário Meirelles, Vera Mendonça Siqueira, Mozart Turino de Farias, Léo Lucas, Luís Gianelli Leon e Paulo Ricardo Freitas. Até os 47, 48...

CANCELA
Está aprovado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), o reajuste de 28% nos valores das tarifas nos pedágios do Polo Pelotas, hoje sob concessão da Ecosul. A passagem mínima, por cancela, será de R$ 19,60. Que belo presente de Natal.

POSIÇÃO
Que fique bem claro que críticas são em decorrência da situação até agora debatida sobre o Polo Pelotas. A Ecosul, detentora da concessão até 2026, está em seu pleno direito de buscar os reajustes. Assim o contrato permite.

CONTA
E, para começar, afirmar que os valores são abusivos e fora da realidade praticada em todo o País. Uma simples ida à Rio Grande, Canguçu e Jaguarão, só de pedágio, para veículo pequeno, será de quase R$ 40. Para Porto Alegre, R$160. Ônibus e caminhões muito mais.

COBRANÇA
De quem é a culpa pela situação hoje enfrentada? De todos. Todos que mobilizaram-se em passado recente sobre o mesmo tempo e, após, acomodaram-se. Hoje, com o novo escorchante preço, vem a grita. Tarde demais.

AÇÕES
Por que a mobilização anterior não teve continuidade? Exatamente pela acomodação. Por que os movimentos não foram mais incisivos, de cobrança, junto ao Tribunal de Contas da União e a ANTT? Por acomodação.

MOVIMENTOS
Quando as tarifas começaram a subir de forma desproporcional, as primeiras reações foram feitas. Pelo então deputado estadual e hoje prefeito do Rio Grande, Fábio Branco (MDB), pelos deputados federais Marcel van Hattem (Novo) e Daniel Trzeciak (PSDB). Também entidades representantes de transportadoras e caminhoneiros autônomos.

DIRETO
Por que não houve a cobrança sobre o julgamento, por parte do TCU, do relatório técnico da ANTT que apontou superfaturamento nos valores das tarifas? Por que não se buscou os motivos para saber porque este relatório, repousa sobre mesa ou gaveta de gabinete no TCU?

COFRE
Nos últimos anos, o governo federal cortou, ao seu bel prazer, os recursos para a continuidade da duplicação da BR-116, por exemplo. Quando deveria ter sido concluída? Lembram? E o trecho junto ao Porto, em Rio Grande?

COFRE II
A mobilização na busca de recursos teve forte momento e, após, esmoreceu, entrou em acomodação. Agora, o governo federal, via PAC, anuncia dinheiro para a duplicação da BR-116. Não é duplicação. É conclusão da duplicação. O projeto faz horinhas que foi iniciado.

TÍPICO
A Bancada Gaúcha no Congresso, pressionada e cobrada, alocou recursos através de emenda impositiva para que o projeto continuasse. Hoje, ficamos satisfeitos com o que é destinado e com o indicativo de conclusão até o final do próximo ano. Será?
 

QUARTETO
Os três deputados federais da metade sul, Afonso Hamm (PP), Alexandre Lindenmeyer (PT) e Daniel Trzeciak (PSDB), mais o deputado estadual Marcos Vinicius Almeida (PP), anunciam ações para analisar a situação e ver o que pode ser feito.

CARIMBOS
Trzeciak anuncia ação cautelar junto ao Tribunal de Contas da União; Hamm uma audiência pública na Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados e Almeida, encaminhamento ao Ministério Público Federal. Lindenmeyer seguirá pelo mesmo caminho.